Reflexions

Pingos de luz os agarras tu ,

com eles meus olhos os serpenteias e penteias,

misturas-te tu nas tuas frias lavadas lágrimas

com que me dás a beber as minhas tão tuas lembranças.

Por cima da tela de teu passado cresce germinante

a vida que te corta e que te pouco importa,

aquela que tu simplesmente embalas e que

teu materno leite de musgo feito a beber dás.

Como se alimentam de ti,

aquelas criaturas que em ti

habitam.

Duas criaturas se deixam ceder na tua tentação,

que escorrem remoinhos de multi-colores memórias

que em ti te permanecerão riscadas.

Lavo meu olhar nas lágrimas de cristal que liquidificam

sombras de um passado que para ti mais observas como

teu presente.

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