Caio em minha jangada de sono
despejo minhas verdades e adio
minhas vontades.
Sob um céu de estrelas
me apanho, semeando saberes
debaixo de um soporífero olhar,
esperando ser devorado
por um milhar de tacteantes
joões pestana.
O fino vento embala o entrelaçar
do meu olhar, soltando sotaques
de gentes em meu redor murmurados.
No meu sonho te procuro
saboreando sabores.