Contam-se as teias de uma vida

Entalham-se tralhas de inacabadas veias de teias que se esvaiam sem fim,
destruídas vidas que se encaixam instruídas, como depressa se evaporam.
Encontram-se sentidos sem sentido, os tecidos brancos que se caem entre si,
cortando-se partidos em nacos esquecidos
pelo bafejante vendaval que se esquece e aquece.

Espreme-se um final pensamento, um lascar da seiva construtora. Desse será num esgar temperado pelo vento, restarão apenas as marcas depressa dispersas, ampliadas pelo etéreo turbilhão da imperativa repetitiva transformada transtornaçāo eterna, adormecidas num amanhã para sempre esquecido.

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