O Caminho….

Estava a sair de mais um dia de trabalho do Shopping do Bom Sucesso e quando passava pela rotunda da Boavista algo ficou muito negro, havia luz mas o clima tornou-se pesado e intenso  algumas pessoas tinham receio de passar por aquele lugar de noite ora porque havia assaltos, ora porque os desamparados da sociedade encontravam-se, o monumento estava ainda …

não é tudo… mas será um começo??…

sou feliz   porque tenho bons amigos bons inimigos boa musica boa escrita uma boa mulher um bom DEUS… Sou feliz porque no meio da tristeza que o mundo por vezes se encontra eu encontro um bom sorriso na cara de uma pessoa, um abraço caloroso de um amigo, nas palavras doces da Neia…

Canção de Embalar ( Ao som de Lullaby – The Cure )

Caio em minha jangada de sono despejo minhas verdades e adio minhas vontades. Sob um céu de estrelas me apanho, semeando saberes debaixo de um soporífero olhar, esperando ser devorado por um milhar de tacteantes joões pestana. O fino vento embala o entrelaçar do meu olhar, soltando sotaques de gentes em meu redor murmurados. No meu sonho te procuro saboreando …

Penitência

Segurando tocando meus ossos Esmagados os derroto Derretendo tomo teus esboços Emaranhados os corto. Seja feita a vossa vontade Apagando todas cinzas, Acendo então minha verdade Corcundo as nossas vidas. E mostrando vontade verdade E então paro, exploro. Destilo sem não minha cidade Me conjugo me imploro. E me crucifixo, desloco-me E paro, escuto, olho, E traço desnudo, orgulho-me! Então …

Fotografias de ti ( Ao som de Pictures of You – The Cure )

Passando pelo passado te vejo, em embaraçado desejo. Como te vejo vivamente mais viva do que me recordaria agora. Despejo em meus olhos, a tua imagem, lavando a minha recordação eterna, como agora se aparenta brilhando ao relento de um ar temperado.

Jangada

Queimo por entre meus dedoso morrer da água caladaacostumo minha carne sobrea doce jangadaà qual deito meus lençóise estendo minha cama. colho o sibilar do cristal-mármoreque teima em deixar seus sulcos riscadossobre a queimada ardente que seivaem sua frente o desenhar de seus troncoscavados. rotundo sobre o suor práticoe vulgar da salvaguardaqueixosa que em negros perfumes.se esquece e falece. sonhos …

Desperdício

De desperdício me faço em embaraçado traço, tomando por intempéries o teu temperado espaço.

Sol

Em prisma disparas inseparáveis mil cores que depressa seduzes em bailarinos de luzes. Descubro-te a ti entre um tocar de um fá e um grito lá lamentado. Corpo celestial de gosto salgado que solidifica meu coração salvado. Ofereço-te meu corpo para que o possas pela tua luz rasgar, entre a carne que o compõe pedaços de traços teus agarrados encontrarás. …

memória nunca usada

Chovem chuvas de saudades das palavras mudas, arrastam nuvens que ofuscam a memória nunca usada para a lembrança do murmúrio do teu acordar.

gaya

Acendo um ultimo adeus por e quanto apago a primeira amarra que teu me toma. destilo minha pele enquanto enxugo um toque teu que tão depressa te corre, meu corpo. queimo lágrimas sobre o vale que em minha pele se esconde, vejo minha chama arder sobre teu amalgo fluído que de tua garganta segregas e sufocas o cruel beijo… eu, …